26.8.08

Sem intróito - sobre o 1º destino.


a procriação não é ordem de deuses mas destino de espécies. negar esse destino é a extinção.

isto assim escrito tem sabor a início de tratado sobre qualquer coisa. isto assim dito não é coisa maior que um bode saltar sobre uma cabra e pronto. a vida continua.
no entanto, foi de bem pouco mais que começamos. uma boa amálgama da palavra amor com o desejo e lá vai disto, ó Cristo! que afinal, homem é homem mas também animal. não vai deixar correr sangue próprio em tribo alheia.

encontram-se um parceiro e uma parceira. arrepios na espinha quanto baste. mais uns olhares melados ou durões. umas horas de sorrisos e cinemas. discotecas. uma pipa de massa em telefonemas. e a pergunta sempre atrás da orelha (como a pulga): mas afinal isto avança ou são desenhos animados para criança?

espaço e oportunidade e tudo se resolve. depois é só alguma falta de cuidado ou vontade e apetite voraz e, zás! lá continua um nome!

nada de transcendente até agora. podem somar a isto a benção de um padre ou um registo mas, meus amigos, na realidade entre o bode a cabra e a espécie humana, em termos de sobrevivência, nada dá ao homem maior poder ou fama.






foto de MyAngel

12 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
destinos,
montanheses . . .
,
saudações,
,
*

inês miguéis disse...

Obrigada pela visita. Boa semana.

Antunes Ferreira disse...

LISBOA - PORTUGAL

Olá!

Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não, compra-o.
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
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A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
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NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»

Luna disse...

O destino está traçado, é só deixarmos fluir

beijinhos

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

tens um blogue muito agradavel.

beij

Tânia N. disse...

Muito bacana o Blogue, parabéns!
Beijocas

bettips disse...

Agradeço a ideia de agosto, tal qual a minha! Quanto ao resto...plantar uma árvore, escrever um livro, são tb coisas de poder ou fama. Digamos que é uma quadratura de um círculo.

pin gente disse...

ora aí está... gostei!

volto
(obrigada pela visita)
abraço
luísa

O Profeta disse...

Fecham-se as janelas de poente
Acenderam-se os luzeiros no céu
A cidade desperta para o arraial
Uma noiva procura o perdido véu

Os acordes da Banda no Coreto
Uma tuba marca o compasso
O clarinete dança na calmaria
O Maestro solta gestos no espaço



Bom fim de semana

Gabriela Rocha Martins disse...

a não perder

JAMAIS

e mais um link a acrescentar [ BOLAS! ]


.
um beijo

Silvestre Raposo disse...

eu nunca ri tanto com um texto teu...parece que ouço a tua gargalhada entre as palavras...mas afinal isto avança eheheh

Pan disse...

Ena, tantos! lol